domingo, 28 de dezembro de 2008

A hora de resolver de vez

Nada pode justificar os ataques de Israel que cobrem de sangue o povo palestiniano: nem o desrespeitar do cessar-fogo do Hamas; o lançamento de rockets, três dias apenas depois do cessar-fogo ou recentemente, depois de ter recusado um novo cessar-fogo, ter atacado o sul de Israel com o lançamento de cerca de 80 “rockets”, 40 dos quais durante o dia de hoje. Nestes dois últimos dias as bombas israelitas já mataram cerca de 300 pessoas. É uma resposta desproporcionada. Não se matam moscas com uma granada. Não se responde a provocações (embora estas também nada inocentes) despejando bombas a eito com a intenção clara de assassinar pessoas, não cuidando de saber se por baixo estão inocentes... e mesmo que fossem apenas provocadores e terroristas fundamentalistas.

Este conflito não se resolve com bombas, com rockets, com muros, com atentados terroristas, mas sim com a diplomacia. Israel, um estado que pratica o terrorismo, não se pode escudar em acções de grupos mais radicais e terroristas, para exterminar populações e ocupar um país soberano. A ONU, os Estados Unidos de Obama, a Europa tem de encerrar definitivamente esta questão nos próximos tempos: com um Estado Israelita e um Estado Palestiniano. Não há outro modo. Pesem todas as circunstância históricas, não há outra saída.

Nestas ocasiões lembro-me sempre do escritor israelita Amos Oz, que consegue quase o impossível, uma neutralidade absoluta sendo de esquerda e israelita, a quem bem podiam pedir uma intermediação no conflito, ou no mínimo, olharem a sério para as suas sugestões, expressas no fabuloso livro, Contra o Fanatismo.

sábado, 27 de dezembro de 2008

"Ó médico das almas diz-me em que combate combater"


Correspondendo a um convite aceitei colaborar com o blogue colectivo O Libertário, tendo hoje dado início à minha participação, com um post de apresentação. Embora o nome nos remeta para o anarquismo e a maioria dos seus elementos, creio, se identifiquem com o ideal anarquista, o blogue assume-se como um espaço de opinião livre e independente, com um objectivo central: denunciar e combater a globalização neo-liberal e o capitalismo selvagem e todas as formas de opressão e exploração, numa perspectiva da soberania popular.

Embora, por uma questão de simplificação, não há muito tempo, me tenha definido, como um anarca-comunista, (mesmo não conhecendo a raíz do nome e pressupostos ideológicos -que até considerei contraditórios) na verdade em termos ideológicos, não sou capaz, nem sequer estou interessado, de encontrar uma caracterização ideológica, para a minha forma de ver e estar em sociedade. A experiência da vida, ensinou-me a ser comedido nas apreciações e pragmático nas soluções; a medir as pessoas pelo que fazem, em concreto e menos ao que afirmam ser; a respeitar as opiniões e as divergências; a ser exigente e intransigente perante as injustiças, as desigualdade, o desrespeito e a indignidade com os direitos humanos. O meu ideal utópico seria, se fosse possível, cumprir o ideal marxista: "de cada um segundo as suas capacidades, a cada um segundo as suas necessidades". A partir de agora, portanto, de vez em quando, vou postando umas coisas por aqui.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Chamem a polícia

O importante na notícia era (é) se os telemóveis podem ou não ser usados nas aulas, depois de um grupo de alunos, na galhofa, “ameaçar” a professora, com uma pistola de plástico. As pessoas entrevistadas pelas televisões até compreendiam a brincadeira, de mau gosto consideravam, mas brincadeira, não mais que isso. A professora e o Conselho Directivo achavam o mesmo e queriam esquecer a coisa, sem tirar grandes consequências. O mal foi um dos jovens ter gravada a cena e colocado na internet. O que não passava de uma brincadeira acabava num caso nacional, com direito a directos do local do crime e “opiniões públicas”, para o povinho, se pronunciar, espantem-se -a pergunta era mais ou menos esta: acha que os telemóveis devem ser usados na sala de aulas? A questão não era sobre o que os ouvintes e tele-ouvintes, pensavam dessa estranha brincadeira da pistola de plástico apontada à cabeça da professora! Do que levava uns jovens a ter este tipo de comportamentos! Do que está a falhar no nosso sistema de ensino e da educação dos nossos jovens! Não! A questão mesmo era a de saber se os alunos deveriam ser impedidos de levar consigo o telemóvel para a sala de aulas. Pronto. Fica o meu veredicto: acabem-se com os telemóveis (com câmara de filmar) na sala de aulas para a nossa segurança. Não sabendo, não conhecendo, somos mais felizes um bocado. Para rematar dois reparos para duas intervenções oportunistas: a de Mário Nogueira, porta-voz da plataforma dos professores, clamando, qual justiceiro, por uma condenação exemplar para os alunos, mais parecendo estar a escudar-se de qualquer coisa; e para o presidente da Federação dos Pais dos alunos do Porto, insinuando que havia mãozinha do sindicato na divulgação do acontecimento.

Profissionalismo e competência (a falta de)

 (clique na imagem para ver em tamanho grande)


Esta notícia sugere-me duas breves notas:
a) a primeira é de que, em mais de cinquenta anos a viver nesta cidade, nunca a ponte sobre o Rio Lima, alguma vez foi obrigada a fechar por causa do gelo e presenciei ao longo destes anos todos, muitas situações em que o tempo foi muito adverso, com muito gelo e neve. Não sei se a explicação terá a ver com a mudança do piso, mas tudo parece indicar que sim, o que nos leva a questionar sobre a qualidade da intervenção e sobre a competência dos nossos engenheiros.
b) a segunda nota é para o próprio jornal: é lamentável que referindo-se à centenária ponte Eiffel, a fotografia que enquadra a notícia, seja a de uma ponte pedonal no cais de embarque fluvial. Uma falta de respeito e de profissionalismo.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Apaga a luz!

Eu não tenho jeito nenhum para a poesia. Também não conheço as regras, a métrica, contar e combinar as sílabas, os sons, a rima. Mesmo assim e a pedido, escrevi um poema que a minha querida amiga Helena me fez lembrar aqui há uns dias. Depois fiz mais uns outros. Pedindo perdão pela falta de jeito, nesta quadra, apetece-me lembrar e pegar num desses poemas, escrito, precisamente em Dezembro de 2005. Foi o meu segundo. E poucos mais se seguiram, estejam descansados.

Apaga a Luz

Vem!
Vamos.
Eu quero ir.
Anda.
Vem mesmo assim!
Deixa tudo.
É só uns tempos.
Tu precisas de ir!
Eu quero ir.

Vamos os dois!

Anda conhecer o mundo.
O mundo do outro lado!
Vá!
Anda.
Ao outro lado
Comigo!
Vem!
Vem ver como é
O outro lado!

Não faças de conta
Que não é contigo!
É contigo
é comigo
É com todos!
Vem!
Vem mesmo assim
Eles não são de cerimónias.
Retira só o casaco
Da indiferença.
Vem ver o lado dos que sofrem!
Viste? Pronto!

Agora, deixa-me só!
Deixa-me comigo.
Deixa-me esquecer que existo.
Deixa-me esquecer que estou vivo.
Deixa-me com a minha vergonha!
Isto passa…
Amanhã é outro dia.
Amanhã…
Já estamos do lado de lá.
Podes começar a vestir o casaco
Amanhã é tudo igual.
Tu não viste.
Eu não ouvi.
Nós não vimos nada de mal
Nós vamos continuar a fingir
Nós vamos continuar a mentir!

Cambada de cobardes!
Puta que nos pariu!

Apaga a luz
E deixa-me só!
Já te disse.
Foda-se!
Eu quero ficar só
Ouviste!
Apaga essa merda
Caralho!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

A propaganda para lavar a face

Até às próximas eleições legislativas, em todas as ocasiões, em tudo o que é sitio, vamos ler e ouvir de todos os dirigentes do PS que são um partido de esquerda e são moderados. Os dirigentes do PS sabem que o deslocamento para o centro e a direita, ao arrepio da sua natureza sociológica, criou perturbações e desalento nos eleitores socialistas, que não se revendo nessas políticas, como dão conta as várias sondagens e as reacções aos encontros das esquerdas, protagonizados pelo Manuel Alegre, levam a direcção do PS a temer uma grande perda eleitoral para a esquerda. A estratégia passa por martelar até à exaustão palavras-chave, como esquerda, moderação, serviços públicos, apoios sociais, que permitam mascarar toda uma legislatura de ataque, sem precedentes, aos direitos dos trabalhadores, às conquistas sociais e de protecção aos ricos e poderosos. Interessa pois desmascarar esta campanha de lavagem da face mais do que qualquer outra coisa. O governo de Sócrates foi mal de mais para que nos distraiamos e nos desviemos do centro do combate político. A retirada da maioria absoluta ao PS e um reforço consequente das esquerdas.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Sectarismo puro e duro

"O CC do PCP alerta para manobras que, a exemplo das protagonizadas pelo BE e Manuel Alegre, se assumem com um carácter sectário e divisionista, determinadas pela obsessiva intenção de disputar influência ao PCP e conter o seu reforço e crescimento, contribuem para branquear o Governo do PS, a sua política, quem a pratica e sustenta, e são na prática comprometedoras da necessária convergência de forças democráticas e de esquerda para uma ruptura com a política de direita e a aplicação de uma política alternativa de esquerda."
do comunicado do CC do PCP

Comentário: não me apetece comentar. Para não dizer coisas desagradáveis ... a quente.
(via Spectrum)

domingo, 14 de dezembro de 2008

Um novo partido à esquerda?

Ainda nem há um mês tinha defendido que o aparecimento de um partido à esquerda da iniciativa de Manuel Alegre poderia ser a alavanca para uma nova recomposição do campo da esquerda e a criação de uma verdadeira alternativa de esquerda e de poder.

O discurso de Manuel Alegre hoje, no fórum das esquerdas "Democracia e serviços públicos", parece indicar o princípio do fim da sua ligação histórica ao Partido Socialista. Espera-se agora (espero) que Manuel Alegre dê o passo consequente. A criação de um partido político. Um partido para unir e não dividir a esquerda. Um partido a trabalhar pela recomposição das esquerdas e não para ser mais um. Ou para caminhar sozinho. Certo, certo, é que Sócrates e seus acólitos, não vão andar descansados nos próximos tempos.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Que Bloco no futuro?

Já cheguei a casa e aguardo com alguma expectativa pelas 21,00 horas para ouvir Francisco Louçã na Grande Entrevista da RTP. Aguardo para ver se consigo, nas entrelinhas, discernir se este Bloco ainda é o que eu julgava (querer) ser; um instrumento de acção política e de unidade plural das esquerdas, em permanente “desconstrução” e construção/renovação ideológica, aberto, desimpedido, sem tabus e de grande lealdade entre as forças envolvidas, tendente a ganhar a confiança da maioria social, para uma alternativa de esquerda e um modelo de desenvolvimento anti-capitalista -tendencialmente socialista … ou se, então, iludido pelos votos de protesto que recebeu e vai continuar a receber de forma substancial nas próximas eleições, se acomodou e abandonou o projecto de mudar a sociedade, para se contentar com os lugares ao Sol do parlamento, numa oposição necessária mas ineficaz do ponto de vista de resolver os grandes problemas de uma sociedade injusta.

Sendo um projecto desta natureza radicalmente diferente do modelo capitalista, para ter êxito, exige-se um trilhar com passos seguros, passos a passo, conquistas progressivas e grandes confrontos ideológicos sobre os princípios fundamentais do modelo, flexibilidade táctica sem perder as referências, firmeza e radicalidade na defesa dos direitos sociais, da dignidade humana, de princípios éticos da verdade e da honestidade pessoal. Um programa reformista, enfim, mas sério e consequente. Mas isto, é claro, são divagações e apenas uma opinião de quem se julga, mais ou menos conhecedor, das expectativas das pessoas mais desfavorecidas e com uma experiência de vida pessoal e política razoável.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Renovadores comunistas com Sá Fernandes

Os renovadores comunistas, ao contrário do Bloco de Esquerda, mantém a confiança em Sá Fernandes considerando que o trabalho desenvolvido,  "tem trazido indiscutíveis aspectos positivos no capítulo do reequilíbrio financeiro, da regularização do problema dos trabalhadores precários e no combate à corrupção. Razão pela qual, a Renovação Comunista se distancia da decisão do Bloco de Esquerda de retirar a confiança política ao vereador Sá Fernandes".

Enquanto isso, Francisco Louçã, há uns dias, produziu uma afirmação, altamente indigna para com Sá Fernandes (em resposta às criticas de Sócrates sobre a retirado do apoio a Sá Fernandes), ao dizer que as posições do seu antigo vereador sobre o terminal de Alcântara, visam "proteger a Mota-Engil". É o vale tudo. Em pouco tempo Sá Fernandes, passou de bestial a besta. Inadmissível!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Ter uma boa oposição é bom. Mas é tempo de ter um bom governo.

Greve geral de centenas e centenas de milhares, manifestação nacional de mais de duas centenas de milhares de trabalhadores, dezenas de milhares de populares nas ruas, em todo o país, contra os fechos dos serviços de urgência e escolas, centenas de milhares de funcionários públicos em greves, inflamados protestos dos reformados, médicos, enfermeiros, juízes, polícias, militares. As maiores manifestações e greves de sempre dos professores, em continuidade. Quebra de promessas eleitorais. Falhas na palavra dada. Ataques aos direitos dos trabalhadores. Diminuição dos valores das reformas. Mais desemprego, precariedade, perda de poder de compra. Trapaças políticas. Favorecimento dos banqueiros. Um verdadeiro vendaval tem varrido este país nos últimos três anos.

E que sobra disto? As sondagens vão dizendo-nos que o PS se prepara para ganhar novamente as eleições e com maioria absoluta! Eu previra-o.

Se o PSD não existe neste momento, se o CDS não tem estofo, se o PCP apresenta-se como sempre, uma força de protesto, puro e simples, a tudo e a nada, e o Bloco se satisfaz com o seu crescimento eleitoral e mais alguns deputados, de que estavam todos à espera? Que alternativas têm quem precisa mais? Quem lhes pode oferecer alguma coisa, por pouco que seja? Um salário mínimo, um emprego mínimo, um rendimento mínimo, o direito a uma vida mínima? O PS ou o PSD. Ninguém mais se "oferece" para governar esta é que é a verdade. O PCP e o Bloco parecem apenas estar interessados em disputar outro campeonato. O de saber quem fica à frente ...na oposição. A mim parece-me natural pois, que o PS ganhe com facilidade as próximas eleições.

Eu, cá por mim, culpo esta esquerda. A esquerda à esquerda do PS. Em especial o Bloco. Porque nos apareceu portador de um projecto novo, consistente, plural, aglutinador das esquerdas. Porque é nesta esquerda que posso acreditar. Porque não acredito, não confio, já mostraram o que valem e que interesses servem os que sempre nos governaram. Mas para isso é preciso que essa esquerda queira. E muito sinceramente, parece-me que não quer. Não querem. Por muito que falem em convergências. Em construir alternativas de esquerda. As pessoas que precisam mais, que precisam a sério, não votam em oposições. É por isso que o PS ganha. É por isso que acho que talvez fosse bom o aparecimento de um novo partido à esquerda. Para romper com esta acomodação à oposição parlamentar. O povo, em especial o mais pobre, merecia mais que uma boa oposição.

Do que um homem é capaz

1
Do que um homem é capaz
As coisas que ele faz
Para chegar onde quer
É capaz de dar a vida
Pra levar de vencida
Uma razão de viver
2
A vida é como uma estrada
Que vai sendo traçada
Sem nunca arrepiar caminho
E quem pensa estar parado
Vai no sentido errado
a caminhar sozinho
3
Vejo gente cuja vida
Vai sendo consumida
Por miragens de poder
agarrados a alguns ossos
No meio dos destroços
Do que nunca onde fazer
4
Vão poluindo o percurso
Co’ as sobras do discurso
Que lhes serviu pr’ abrir caminho
À custa das nossas utopias
Usurpam regalias
P’ra consumir sozinho
5
Com políticas concretas
Impõem essas metas
Que nos entram casa dentro
Como a Trilateral
Co’ a treta liberal
E as virtudes do centro
6
No lugar da consciência
A lei da concorrência
Pisando tudo pl’o caminho
P’ra castrar a juventude
Mascaram de virtude
O querer vencer sozinho
7
Ficam cínicos, brutais
Descendo cada vez mais
P’ra subir cada vez menos
Quanto mais o mal se expande
Mais acham que ser grande
É lixar os mais pequenos
8
Quem escolhe ser assim
Quando chegar ao fim
Vai ver que errou seu caminho
Quando a vida é hipotecada
No fim não sobra nada
E acaba-se sozinho
9
Mesmo sendo os poderosos
Tão fracos e gulosos
Que precisam do poder
Mesmo havendo tanta gente
P’ra quem tudo é indiferente
Passar a vida a morrer
10
Há princípios e valores
Há sonhos e amores
Que sempre irão abrir caminho
E quem viver abraçado
À vida que há ao lado
Não vai morrer sozinho
E quem morrer abraçado
À vida que vai ao lado
Não vai viver sozinho

"E quem viver abraçado à vida que há ao lado não vai morrer sozinho".
Dedico esta extraordinária canção a todas e todos quantos, para além dos discursos e das bonitas palavras, fazem realmente e genuinamente alguma coisa pelos que mais sofrem.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Este Governo dá-me vómitos

O Governo já tinha empenhado o dinheiro dos nossos impostos para salvar os bancos. Apesar de, para as necessidades básicas de muita gente, não haver dinheiro, o pessoal ainda concedeu. Pronto OK! isto está difícil e apesar dos bancos, todos os anos, se encherem de fabulosos lucros que enchem os bolsos dos banqueiros e dos accionistas, eles acabam por ser necessários, para a saúde da economia nacional.

Mais tolerantes ainda fomos com o BCP e especialmente o BPN que estiveram envolvidos em fraudes ao Estado e gestão danosa. Neste último, em nome dos depositantes e do emprego dos funcionários, o Governo adiantou dinheiro nosso, salvando o banco de uma falência e ... não chegando, para cúmulo, irá ainda indemnizar os culpados, por estas falcatruas.

Agora roça o insulto. Depois de ter afirmado que não estava disposto a suportar as consequências da crise do BPP, um banco sem interesse público nenhum, um banco cuja razão de existência é gerir as grandes fortunas, o Governo dá o dito por não dito e, pressionado certamente por gente muito poderosa, serve de fiador, utilizando abusiva e ilegitimamente os nossos impostos, sem vergonha e sem respeito nenhum pelos portugueses, que todos os dias, ano após ano, sofrem dramaticamente os efeitos de políticas desastrosas, que literalmente os tem empurrado, ou para a miséria, ou para grandes dificuldades, sem que lhes possam imputar qualquer culpa ou responsabilidade no actual estado de coisas.

Este Governo é um vómito.
 

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