quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Um Franco queijo

A suspensão do processo de avaliação dos professores voltou à Assembleia da República com o PSD a tentar reparar a falta de 30 deputados da sua bancada (alguns através de uma fraude; antecipando uma saída ou simulando uma presença), na sessão de 11 de Dezembro, que, por via dessa ausência e na falta de alguns deputados do PS, teria aprovado a suspensão do processo de avaliação.

Como seria de prever, desta vez o PS mobilizou todos os deputados e através da maioria que detém e da imposição da disciplina de voto, derrotou a proposta do PSD, com a abstenção dos deputados socialistas "alegristas" e os votos favoráveis dos outros partidos.

De igual modo, também os projectos do Bloco de Esquerda e dos Verdes foram derrotados, pese contaram, com o voto favorável dos deputados, Manuel Alegre, Teresa Portugal, Júlia Caré e Eugénia Alho, que, tal como aconteceu na sessão do dia 11, votaram de acordo com a sua consciência e furaram a disciplina de voto. O golpe de teatro esteve na deputada independente eleita nas listas do PS, Matilde Sousa Franco. Desta vez, ao arrepio da anterior votação, preferiu abster-se, permitindo que os projectos fossem derrotados, pela diferença mínima; 113 a favor, 114 contra. Uma abstenção sábia: terá garantido com este voto estratégico um novo mandato de deputada.

Os deputados do Partido Socialista, com as devidas excepções, são umas marionetas. Não vá faltar-lhes o emprego. Ser de esquerda hoje ...passa por não ser do PS, entre outras coisas.
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