terça-feira, 31 de março de 2009

Acolher e integrar todos os imigrantes

Há uns tempos sem escrever nada nem dar satisfações ( O que há em mim é sobretudo cansaço/Não disto nem daquilo,/Nem sequer de tudo ou de nada:/Cansaço assim mesmo,/ele mesmo,/Cansaço (...) - Álvaro de Campos) - volto para chamar a atenção do drama das imigrações, de gente que procura noutros lugares, o direito à felicidade, à paz, a uma vida que mereça ser vivida que lhes é sonegada nos seus países de origem. Centenas de imigrantes estão desaparecidas, há dois dias, em resultado no naufrágio de duas pequena embarcações sobrelotadas e sem meios de salvamento que, a partir da Líbia, empenharam as suas economias e demandaram por esses mares afora, em direcção à Europa do paraíso prometido por bandidos, contrabandistas humanos sem escrúpulos. A minha posição sobre a imigração é clara: fronteiras abertas à imigração em todos os países para todos. Não temos de ter receios de "invasões". Aliás, Portugal, nem sequer é um país "recomendável". Bem pior seria, se os portugueses espalhados pelo mundo, fossem obrigados a regressar. Acolher bem e integrar todos os imigrantes é um acto de humanidade.

Deixo-vos com uma música de José Mário Branco, Por terras de França, lembrando os tempos em que muitos portugueses, procuravam no estrangeiro, uma vida melhor e fugiam à guerra do Ultramar.


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