Nada sei, tudo sei
Não sei como falar-te do meu caminho
Nem sei como dizer-te porque és flor
Só sei que ando perdido longe e distante
Quando vivo estranhos sonhos de amor
No canto quando espreito a tua imagem
Não sei se hei-de partir se hei-de ficar
Nem sei se o meu percurso é de viagem
Se fique preso á luz do teu olhar
No campo quando espreito a tua imagem
Não sei se hei-de partir se hei-de ficar
Nem sei se o meu percurso é de viagem
Se fique preso à luz do teu olhar
Não sei como dizer-te quanto te amo
Como devem as crianças acordar
Deste sonho que é uma primavera
Que dá frutos antes de semear
No campo quando espreito a tua imagem
Não sei se hei-de partir se hei-de ficar
Nem sei se o meu percurso é de viagem
Se fique preso à luz do teu olhar
No campo quando espreito a tua imagem
Não sei se hei-de partir se hei-de ficar
Nem sei se o meu percurso é de viagem
Se fique preso à luz do teu olhar
Não sei como falar-te do meu caminho
Nem sei como dizer-te porque és flor
Só sei que ando perdido longe e distante
Quando vivo estranhos sonhos de amor
Letra: Francisco Naia
Música: Francisco Naia
Álbum: Cantes d'Além Tejo