sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Isto está a compor-se

Ana Gomes, eurodeputada do PS, defende uma coligação com o Bloco de Esquerda se o PS não obtiver a maioria absoluta. Fica bem esta posição a Ana Gomes, uma mulher que considero. Mas Ana Gomes tem de ter paciência. O Bloco e Francisco Louçã sempre foram muito claros nesta matéria: é impossível um acordo com este PS; um PS dos negócios sombrios, de retrocesso dos direitos laborais, do aumento da idade da reforma e diminuição das pensões, do aumento da precariedade, das prioridades trocadas, do Estado mínimo. Mude-se o PS e os acordos serão possíveis, quero crer. Louçã não se cansa de dizer que os votos de esquerda não faltarão nas políticas de esquerda. O que importa mesmo é fazer crescer as correntes da esquerda para forçar novas políticas.

O reforçar do Bloco é um aviso sério de que o país estará a mudar e que os portugueses, especialmente as pessoas de bem estão fartos deste regabofe em que para uns nunca falta nada e para a maioria "é só porrada e mal viver", para citar José Mário Branco.

A "revolução" pode estar à porta.
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