sábado, 3 de outubro de 2009

Eleitores-Fantasmas roubam dois deputados ao Bloco

Eleitores-Fantasmas roubam dois deputados ao Bloco

São mais de 930 mil eleitores-fantasmas que constam dos cadernos eleitorais mas que não existem, verdadeiramente, ou porque faleceram e não foram abatidos nos cadernos, ora porque mudaram de residência e estão em duplicado. Esta situação distorce a distribuição dos deputados pelos círculos mas podem também ditar um vencedor errado. Igualmente as interpretações dos resultados, as ideias-feitas sobre os anseios dos eleitores e ainda sobre os valores da abstenção. O estudo acima mostra que estes eleitores-fantasmas, retiraram dois deputados ao Bloco de Esquerda e deram um ao PS e outro ao CDS.

Uma opinião que já tenho defendido por aqui era a criação de um circulo nacional. Por duas razões: os deputados eleitos são deputados nacionais e não representam "zonas" dos país (para isso avance-se com a regionalização - apesar de pessoalmente ser mais adepto de uma descentralização efectiva)e porque a representatividade eleitoral tinha uma maior, melhor e correcta expressão na Assembleia da República, dado que todos os votos contavam e tinham o mesmo valor eleitoral.

Repare-se no quadro abaixo: com um circulo nacional único o PS teria menos 9 deputados, o PSD menos 8, o CDS-PP mais 4, o BE mais 7 e a CDU mais 3, enquanto o MRPP teria conquistado 2 deputados e o MEP 1. A quem não interessa este modelo?

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