terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Desemprego: a marca de um capitalismo predador

Dizer a um desempregado, a um Pai, uma Mãe, cujas empresas onde trabalhavam, acabaram por fechar, ao jovem que não consegue um contrato de trabalho para dar um rumo à vida, que estamos a sair da crise, como não se cansa a propaganda de encher os nossos ouvidos, é um insulto a quem o presente é um drama e o futuro uma perspectiva medonha.

A taxa de desemprego de 10,2% em Portugal, divulgada pela Eurostat, a quarta maior da zona euro e a sétima da União Europeia, é a marca do capitalismo predador, de uma elite empresarial gananciosa, de políticos incompetentes, de uma burguesia imoral. 

Aceitar que não há alternativas, desistir de lutar por transformações sociais e radicais nas sociedades, pela justiça social, por direitos de cidadania, é ser cúmplices com esta gente indigna. Lutar, lutar sempre, por uma vida decente e digna, para derrotar estas políticas que se nos apresentam como inevitáveis. Como se fosse inevitável e normal, haver fome, guerras, desrespeito pelos direitos humanos.

Sem emprego não há economia!
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