quarta-feira, 3 de março de 2010

Por uma Cuba livre, democrática e ... socialista já agora.


"há momentos na história dos países que tem de haver mártires. Eu estou disposto a morrer. Já é hora de que o mundo perceba que este governo é cruel."

Com estas palavras o jornalista dissidente cubano Guilherme Farinhas afirmava a vontade de honrar a morte de Orlando Zapata ao fim de 85 dias de greve de fome.

Ao mesmo tempo que Guilherme Farinhas acaba por ser hospitalizado de urgência ao fim de sete dias de greve de fome e sede, a diplomacia cubana defende-se dizendo que os dissidentes "são agentes pagos pelos Estados Unidos".

Não consigo perceber! Ser pago para oferecer a sua própria vida não me parece que seja um bom negócio. 

O regime de Cuba já não consegue encobrir que é um governo de tiranos. Já o afirmei em outras ocasiões e repito-o: "O bloqueio económico não legitima tudo: justifica pobreza, atrasos na modernidade. Não justifica desigualdades, falta de liberdades; de reunião, de expressão, de manifestação, de impedimentos à livre organização de partidos, movimentos cívicos e sindicatos, de eleições livres, de prisões, tortura, assassinatos, por delito de opinião. De impedimentos à circulação de pessoas e bens. Um regime, um Estado, uma sociedade, onde não é possível dizer o que se pensa, criticar, dizer mal, ou eleger livremente os dirigentes. Pode haver socialismo sem direito de greve, sem respeito pelos direitos humanos, socialismo com pena de morte?"

Assine aqui a petição pela libertação de todos os presos políticos em Cuba.
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