As nomeações que vão sendo anunciadas pela futura administração Trump são
todas saídas da lista de entertainers modernos, “influencers” sem lugar na
tóxica...
sábado, 13 de junho de 2009
Ataque infame na ressaca de uma dor de cotovelo
sábado, junho 13, 2009
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Fernando
O PCP teve um bom resultado nas europeias. Como teve o PSD o CDS e o Bloco de Esquerda. Só que os resultados de uns foram melhores que outros, mesmo assim, como teria de ser. Desde logo o do PSD ao bater o PS contra todas as expectativas e todas as sondagens. E depois o Bloco porque obteve o melhor resultado eleitoral de sempre, dobrando o número de votos, triplicando o número de deputados e sendo a terceira força política mais votado, logo a seguir do PSD e PS. As coisas são como são. Os votos de cada partido são a expressão, no momento, do merecimento que os eleitores lhes atribuem. Quem decide o que cada um vale são os eleitores, goste-se ou não. Mas há sempre quem se sinta injustiçado. É normal. Normalmente são desculpas para esconder as suas próprias fragilidades: Em captar apoios, capitalizar descontentamentos, em fazer passar a sua mensagem. Apesar de ter crescido eleitoralmente o PCP ficou com uma dorzinha de cotovelo. Foi visível na noite eleitoral. E está a custar-lhes muito. A razão foi a do Bloco ter alcançado o PCP em número de votos e de deputados. Compreendo-os. Mas a democracia é isto. Os eleitores fazem as escolhas que entendem melhor. E se deram mais votos ao Bloco que ao PCP, desta vez, foi porque considerou ser mais merecedor. Não faz pois sentido tanta acidez e ataques infames contra o Bloco por causa disso. Veja-se este artigo no Avante de que extraio esta parte: "não pudemos deixar de reparar no brilho dos olhos dos dirigentes e eleitos do Bloco de Esquerda, exorbitados, bebendo as palavras de Sócrates, aguardando algum sinal que lhes desse poleiro. Ficou à vista o que pretende este agrupamento político que se veste de esquerda para arrebanhar votos do PS. Não para a ruptura e a mudança. Mas tão só para alcançar o degrau, o banco, a cadeira, o lugar à mesa de uma esquerda que faz a política de direita. Tal como inchou o balão do BE na noite das eleições, vai esvaziar certamente na frustração do poder. Ou, no caso de a tentação ser grande e sagaz a esperteza de quem os levou ao colo durante todas as campanhas e mesmo fora delas, se vier a concretizar-se a aliança de um casamento a bem-da-nação, o balão nem sequer esvazia. Rebenta mesmo." Simplesmente lamentável!
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