Mostrar mensagens com a etiqueta presidenciais. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta presidenciais. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Fernando Nobre: Um miltante da cidadania activa e ... exigente

"A implementação dogmática do "quanto menos Estado melhor Estado" e do "mercado regulado por excelência" levou á derrocada do sistema ultraliberal tóxico. E só não foi total, mantendo-se em coma induzido pelos seus mentores, porque os estados, tão vilipendiados e sob permanente suspeita (tendo então abdicado quase completamente das suas indeclináveis responsabilidades da gestão da res publica), socializaram as colossais perdas, injectando doses maciças de dinheiro tanto em avales como a fundo perdido. O Mundo, perplexo, atónito e em pânico, assistiu em directo, e com rapidez estonteante, ao desmoronar de um castelo de areia repleto de ilusões, ladroagem, offshores, futuros inexistentes, porque alicerçado no mais profundo vazio.

Socializou-se então, repito, o enorme buraco financeiro sem fundo aparente, deixando em larga maioria os ladrões de bolsos bem recheados com os seus muitos milhões em salários, bónus de "boa gestão" e malfeitorias, escamoteados em paraísos fiscais e em nome de familiares...
(...)

Aqueles que estruturaram conscientemente essa globalização armadilhada querem-nos fazer crer que estão determinados a dinamitá-la se necessário for. Mentira! Tão embrenhados estão nas múltiplas teias de aranha dos lóbis e dos interesses que não podem alterar o paradigma vigente. A meu simples ver, pretendem, com cirurgias plásticas, manter tudo na mesma, pois foi esse sistema perversos que os colocou, e poderá manter, na ilusória e efémera cadeira do poder (na prática, inexistente). Eles são incapazes, creio profundamente, de traçar novos e salutares rumos, com novas políticas.
(...)

Os descartáveis dessa crise financeira estão sedentos que alguém olhe para e por eles. Haverá alguém que ousará não ser só e apenas politicamente correcto? A Europa e o Mundo precisam com urgência de políticos e gestores com fibra cidadã, com ética e coluna vertebral para reformar, se necessário compulsivamente, todos os Bush, encapotados ou não, que se agarram à cadeira do poder em vão.

Só assim se acabará com a crise financeira e de confiança. Mas só mesmo assim!"

(do livro Humanidade - Despertar para a Cidadania Global Solidária
capitulo: As crises sistémicas das finanças e da confiança) de Fernando Nobre)

quarta-feira, 17 de março de 2010

Oportunismos que não tolero, mais a mais, vindos de quem se diz de esquerda. Há pequenas coisas que definem as pessoas.

A propósito das presidenciais, duas certezas: não voto, não votarei nunca em quem, por actos ou omissões, seja uma pessoa de direita. De direita mesmo, e não porque se afirma de direita. Como não votarei numa pessoa porque se afirma de esquerda. Direita e esquerda continuam a contar ... na vida pessoal, como agimos no dia a dia, na forma como cada parte olha o mundo, tratam as desigualdades e as injustiças sociais ... ou como as querem resolver. Não voto, por isso em Cavaco Silva como não voto em Manuel Alegre. No primeiro por razões óbvias quem conhece o meu mundo. Em Alegre, podia escolher muitas razões, mas escolho esta, que é uma razão de ordem da ética pessoal: não confio numa pessoa que recorre a uma manobra manhosa e indigna para receber uma avultada reforma. Uma reforma correspondente ao cargo de coordenador da RDP, cargo que suspendeu em 1975 com a eleição para deputado, continuando contudo a descontar para efeitos de reforma, durante mais de 30 anos, concomitantemente com o exercício de deputado e no mesmo período, razão pela qual teve direito a uma reforma vitalícia de 3 219,95 euros que acumula com a reforma de deputado. Uma vergonha! Não, este homem não me convence, decididamente.


Mas esta introdução serve apenas de pretexto (ou o contrário) para lançar este extraordinário poema de António Gedeão. Também eu preciso de certezas ... ou sentir que tenho razão às vezes  ... mesmo quando não a tenho. Um desabafo, enfim.

Certezas, precisam-se

Preciso urgentemente de adquirir meia dúzia de valores absolutos,
inexpugnáveis e impenetráveis,
firmes e surdos como rochedos.

Preciso urgentemente de adquirir certezas,certezas inabaláveis, imensas certezas, montes de certezas,
certezas a propósito de tudo e de nada,
afirmadas com autoridade, em voz alta para que todos oiçam,com desassombro, com ênfase, com dignidade,
acompanhadas de perfurantes censuras no olhar carregado, oblíquo.

Preciso urgentemente de ter razão,
de ter imensas razões, montes de razões,
de eu próprio me instituir em razão.
Ser razão!
Dar um soco furibundo e convicto no tampo da mesa e espadanar razões nas ventas da assistência.

Preciso urgentemente de ter convicções profundas,
argumentos decisivos,
ideias feitas à altura das circunstâncias.

Preciso de correr convictamente ao encontro de qualquer coisa,de gritar, de berrar, de ter apoplexias sagradas em defesa dessa coisa.
Preciso de considerar imbecis todos os que tiverem opiniões diferentes
da minha,
de os mandar, sem rebuço, para o diabo que os carregue,
de os prejudicar, sem remorsos, de todas as maneiras possíveis,
de lhes tapar a boca,
de lhes cortar as frases no meio,
de lhes virar as costas ostensivamente.

Preciso de ter amigos da mesma cor, caras unhacas,
que me dêem palmadinhas nas costas,
que me chamem pá e me façam brindes em almoços de camaradagem.

Preciso de me acocorar à volta da mesa do café, e resolver os problemas sociais entre ruidosos alívios de expectoração.

Preciso de encher o peito e cantar loas,
e enrouquecer a dar vivas,
de atirar o chapéu ao ar,
de saber de cor as frequências dos emissores.
O que tudo são símbolos e sinais de certezas.
Certezas!
Imensas certezas! Montes de certezas!
Pirinéus, Urais, Himalaias de certezas!

António Gedeão - Certezas, precisam-se

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A mesma luta

Em 1986, Maria de Lurdes Pintassilgo
Em 2011, Fernando Nobre

Sinto que desta vez é que vai ser. Um presidente culto, independente, humanista, solidário, sensível aos problemas sociais, desprendido de interesses, uma voz na defesa dos mais desprotegidos, contra a intolerância e a indiferença. Portugal já merecia um Presidente assim. Desta vez é que vai ser. Eu acredito!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Fernando Nobre: está escolhido o meu candidato


Fernando Nobre, Presidente da Assistência Médica Internacional anunciou a sua candidatura à Presidência da República. Saúdo esta candidatura e declaro-lhe já o meu apoio. Fernando Nobre, era um dos meus candidatos preferidos, a par de Carvalho da Silva.

Sendo Fernando Nobre, um candidato livre, independente, apartidário, que assume "no exercício de uma cidadania activa e corajosa e [sentindo] que o País atravessa um período em que constantemente se põem em causa os valores e as pessoas, as promessas e os projectos", o compromisso de "poder fazer a diferença e dar o exemplo", dá-me a garantia de um Presidente empenhado na solidariedade e justiça social, com a coragem suficiente, "sem acomodamento" ao lugar, para defender causas e valores, caros à esquerda e a todas as pessoas de bem.

Força Dr. Fernando Nobre. Conte comigo!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Manuel Alegre não será o meu candidato ... podendo até votar nele.


 

Copyright 2009 All Rights Reserved Revolution Two Lifestyle theme | adquirido e adaptado por in coerências