segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Bloco: uma derrota autárquica que merece uma reflexão séria.


O Bloco tem o voto de protesto e o voto de mudança. O Bloco se quer fazer algo que valha a pena na vida das pessoas tem de fazer escolhas sérias. O Bloco nasceu para melhorar a vida concreta das pessoas. Juntar as esquerdas para uma alternativa de poder ao modelo neo-liberal. Esse caminho passa por conquistar a maioria social com uma nova forma de fazer política. Um caminho isento de partidarites, sectarismos, presunção. Unindo e não dividindo. Ser protesto mas ser alternativa. Ser oposição mas ser poder. Ser crítico mas ser colaborante. Também! O caminho passa por voltar às origens: construir na luta social, na denúncia das injustiças, na defesa dos direitos e do interesse público, na defesa da transparência dos actos executivos; um projecto de reunificação e reconfiguração das esquerdas, para uma nova esquerda, cuja maior ambição é construir uma sociedade que acabe com a pobreza, honre os trabalhadores e o trabalho, seja justa na distribuição.

Isso passa, por não desperdiçar nenhuma oportunidade de melhorar a vida das pessoas, dos sítios, do ambiente. Os eleitores do Bloco são muito particulares: apoiam o Bloco no combate político que faz a diferença, castigam o Bloco quando é igual aos outros. Nestas eleições autárquicas o Bloco foi muito igual aos outros em muitos sítios: Aparecer por aparecer. Colocar o partido acima dos interesses mais gerais. De dividir onde podia unir. Teve uma derrota merecida. Que aprenda a lição! Merece o Bloco, merecem os dirigentes que são pessoas empenhadas, merecem os militantes dedicados, merecemos nós (mereço eu) os que acreditamos no projecto.

Ps: um abraço ao Jorge Teixeira que merecia ser eleito.
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